Na aula do dia 13 de maio a professora nos orientou a ler o artigo Relação Professor Aluno: Uma Revisão Critica, de Denise de Cássia Trevisan Siqueira, o qual faz uma critica as relações que acontecem entre professores e alunos no ambiente escolar. Ao lermos este artigo, nos deparamos com alguns problemas que são constatados no decorrer do processo ensino-aprendizagem e também algumas sugestões, respaldadas por embasamentos teóricos e experiências vivenciadas por profissionais renomados, de que estes problemas poderiam ser administrados de maneira mais positiva e, por que não, eliminados. Além disso, o artigo tomou por base de suas observações entre a relação professor-aluno que a metodologia adotada pelo docente é, se não o maior, um dos principais fatores que rege a motivação pelo aprender por parte do discente em formação. Neste mesmo sentido, o artigo também mostrou como problemas de indisciplina também são apontados como uma problemática desta relação entre educando e educador.
Após
as discussões que este artigo estimulou no grupo, resolvemos seguir as
orientações didáticas da professora e pesquisamos mais locais que apontam e
teorizam sobre como esta relação ocorre. Assistimos alguns vídeos, vimos
algumas reportagens que nos mostram como é complexa e rica a relação do
educando e do educador. São múltiplos os fatores que interferem e fazem parte
de uma relação como esta, é uma convivência quase que diária e, muitas vezes,
transpassa a busca de saberes para se tornar uma relação humana ainda mais
complexa.
Com estas leituras, um artigo nos
chamou atenção por trazer informações que complementam ainda mais as
informações contidas no artigo de Denise de Cássia Trevisan Siqueira: A relação
Professor/Aluno no processo de ensino e aprendizagem, encontrado na Revista Eletrônica Espaço Acadêmico, de
autoria de João Paulo Souza Silva. Este
novo artigo que discutimos, reforçou a ideia de que as interferências na
relação professor e aluno são extremamente complexos, envolve até mesmo
expectativas, representações e crenças do professor sobre a aprendizagem dos
educandos. Vale ressaltar também algumas particularidades a respeito das
relações interpessoais. É importante lembrar que no ambiente escolar, os papéis
são definidos a partir da função social da instituição, as relações entre as
pessoas são também reguladas pelo ‘contrato’ que rege o funcionamento
institucional. Alunos e professores regulam uns aos outros o tempo todo, e,
querendo-se ou não, uma relação de poder é instaurada entre eles.
Como possui uma autoridade que emana da condição de adulto e da condição de
quem educa, o professor exerce sobre os alunos uma influência que extrapola o
âmbito da relação pessoal informal. Um professor que acredita, por exemplo, que
um determinado aluno não é capaz de aprender por uma ou outra razão, por mais
que não queira demonstrar, agirá com ele como se não pudesse de fato aprender.
Isso revelará ao aluno que seu professor não crê em sua capacidade e
normalmente, essa percepção do julgamento do adulto responsável pelo ensino na
escola terá uma influência negativa em seu autoconceito e em sua aprendizagem. O
contrário também pode ocorrer: acreditando firmemente que o aluno pode aprender
e que pode ensiná-lo, o professor acaba por agir com ele de forma a ajudá-lo a
tornar-se mais capaz.
Estas discussões envolta dessa complexa relação professor e aluno foram importantes
para nossa compreensão de que esta relação que se estabelece com os alunos é
uma conquista da maior importância, a qual pode levar o professor a desenvolver
sensibilidade e capacidade de analisar a própria conduta, identificar quando e
como ela incide na dos alunos, assim como quando as atitudes dos alunos são
determinantes da sua.
Fonte utilizadas:
http://revistaescola.abril.com.br/pdf/dez-importantes-questoes-rosaura-soligo.pdf.
E . In Referenciais para a Formação de Professores, SEF-MEC/1998.
Artigo referente ao post: http://www.espacoacademico.com.br/052/52pc_silva.htm
Atingiu plenamente os objetivos.
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