segunda-feira, 29 de abril de 2013

Atividades de 29-04


Plano de equipe




Plano de aula referente à utilização Técnica de Laboratório


Vírus, bactérias e fungos: uma introdução


Objetivos 

- Reconhecer a existência dos micro-organismos e de suas formas de vida.
- Relacioná-los a hábitos como alimentação e higiene.


Conteúdos

- Características dos micro-organismos.
- Doenças e higiene.

Anos
4º e 5º.

Tempo estimado
Oito aulas.

Material necessário
Meio litro de caldo de carne, 1 envelope de gelatina incolor, pratinhos de vidro ou placas de petri, lupas, livros, obras de referência, revistas de divulgação científica ou computador com acesso à internet.

Flexibilização
Para alunos com deficiência visual
Ofereça os textos em braile para o aluno com deficiência visual. Ele também pode ter acesso à internet com a ajuda de programas de computador como o Dosvox ou o Jauss. Se necessário, antecipe algumas atividades para que o aluno desenvolva parte da pesquisa no contraturno. Garanta que os textos produzidos pela turma também sejam registrados em braile para o aluno e conte com a ajuda do professor responsável pela sala de recursos para produzir este material. Explique ao aluno cego como será feito o experimento e deixe que tenha contato com os materiais antes de começar a recolher as amostras. Ao longo da experiência, o aluno participa assim como os demais e pode contar com a ajuda de colegas para esfregar os cotonetes nas mãos e na boca e montar as placas. Na etapa de observação dos resultados divida a turma em pequenos grupos. Os colegas ajudam o aluno com deficiência visual descrevendo a experiência e o aluno produz um texto instrucional com o passo a passo do experimento e os resultados observados, para compartilhar com a turma.

Desenvolvimento
1ª etapa
Para identificar o que a turma sabe sobre micro-organismos, apresente o texto Olhe Esse Vento nas Costas, Menino!, de Drauzio Varella (disponível no endereço abr.io/drauzio). Depois da leitura, certifique-se de que todos entenderam o sentido geral do texto, especialmente o papel dos micro-organismos como causa de gripes e resfriados. Pergunte o que já ouviram falar sobre vírus, bactérias e fungos. Onde são encontrados? É possível vê-los? Como podemos diferenciar um do outro? Todos transmitem doenças?

2ª etapa
Para revisar e complementar as respostas, organize materiais para que realizem uma pesquisa. Além dos livros didáticos, apresente obras de referência e revistas de divulgação científica. Se houver acesso à internet, indique a versão Escola Online da Enciclopédia Britannica. Divida a sala em cinco grupos e entregue para cada um uma das perguntas debatidas na 1ª etapa. Auxilie-os a analisar as respostas encontradas e a produzir um pequeno texto explicativo para fixar no mural da sala.

3ª etapa
Investigue a presença de micro-organismos no corpo humano ao preparar um meio de cultura para bactérias. Dissolva um envelope de gelatina incolor, substituindo metade da água por caldo de carne. Despeje uma pequena quantidade dessa mistura, ainda líquida, em pequenos pratos ou em placas de petri. Informando que a mistura terá que ser conservada na geladeira para evitar o derretimento e coberta com filme plástico para evitar sua contaminação, explique o experimento à turma: "Preparamos um ambiente (a gelatina) com nutrientes (o caldo de carne) propício para o crescimento de bactérias. Vamos ver em que partes do corpo humano elas existem? E em que condições?" Entregue duas placas para cada grupo. Uma deve permanecer intocada. Na outra, os alunos devem esfregar um cotonete com resíduos retirados de uma das seguintes fontes: dentes sem escovação, dentes recém-escovados, mãos sujas, mãos recém-lavadas com água e sabão ou entre os dedos dos pés. Peça que eles registrem suas previsões sobre o que vai ocorrer com cada uma das placas.

4ª etapa
Depois de uma semana, tire amostras da geladeira e traga para a sala. Distribua lupas e oriente os alunos a analisá-las. O que ocorreu? Peça que desenhem o que observam em cada uma das placas. Debata sobre a diferença da quantidade de colônias de bactérias. Aponte que o corpo humano é o lar de milhões delas - algumas, como as da flora intestinal, são essenciais para a sobrevivência. Informe ainda que lavar as mãos, por exemplo, diminui a quantidade de micro-organismos sobre a pele.

Avaliação
Ao longo das etapas, observe, nas produções escritas e orais, se a turma:
- Entende que micro-organismos existem, ainda que alguns sejam invisíveis a olho nu.
- Compreende que eles são seres vivos, que se reproduzem, respiram, se alimentam etc.
- Sabe que alguns deles têm relação com doenças, enquanto outros são indispensáveis ao organismo.
- Identifica hábitos de higiene simples que impedem sua proliferação.
Para aferir a compreensão, uma possibilidade é organizar um preparo de massa de pão, questionando por que o fermento deve ser misturado a leite morno (é a temperatura ideal para a reprodução), por que se adiciona açúcar (nutriente para o fermento), por que a massa cresce (as leveduras se alimentam do açúcar e liberam gás carbônico, responsável pelas bolinhas no pão) e por que deve-se lavar as mãos ao manusear a massa (para não contaminar a mistura).

Nosso grupo analisou o plano de aula, achou adequado para a Técnica proposta por conter atividades que podem ser desenvolvidas em laboratório de informática e laboratório de ciências. 
A indicação de faixa etária está adequada, conhecemos casos no qual a mesma foi aplicada com um turma de 2º ano. Podemos observar que o mais impostante é a condução da atividade pelo professor, tendo total controle da turma, auxiliando-os nas dúvidas e respeitando a evolução de cada aluno.


Continuação da aula 22-04


Estudos de casos

Abordagem tradicional:

Em uma turma de 20 alunos do 5º ano da escola Joana Souza, todos os dias Julia chega a sua classe, senta-se no mesmo lugar de sempre, o qual fora determinado por sua professora Creuza no início das aulas. Em seguida se dispões a ouvir e reproduzir as lições de matemática que rigorosamente foi passada pela professora, a qual não se importou com a compreensão do aluno e sim com a reprodução do conteúdo transmitido. Creuza não mantem nenhuma relação afetiva ou emocional com seus alunos, ela só está focada na constante atualização desses adultos em miniatura. Já Julia vê a Sra. Creuza como o centro das atenções. Somente ela pode falar, questionar e responder. A aluna até têm muitas dúvidas e opiniões, porém nunca pode expressá-las.  

Abordagem comportamentalista:

Isadora chega à sala de aula do 4º ano a qual é composta por 15 alunos e já está disposta com as carteiras formando um círculo, uma vez que seu professor considera isso influenciável para o melhor aprendizado dos alunos. Nessa aula de Geografia, seu professor a estimula muito para que ela dê respostas. Ela é uma aluna exemplar e seu professor reconhece isso, ela recebe muitos elogios tanto do professor, como dos demais colegas de sala. Seu professor planeja e desenvolve o sistema ensino-aprendizado, de tal forma que o desempenho de Isadora seja maximizado. Isadora tem a liberdade de receber as informações e refletir sobre elas. Seu professor avalia se ela atingiu  os objetivos propostos e aprendeu.

Abordagem humanista:

Maria aluna do 3º e seus outros 20 colegas de sala escolhem como irão dispor as carteiras. Sua professora em si não transmite conteúdos, e sim da assistência, sendo uma facilitadora do aprendizado. Maria e seus colegas aprendem a partir de suas próprias experiências, que são reconstruídas em sala de aula, nesse caso uma aula de Matemática, com sua professora oferendo sempre condições para esse desenvolvimento, e autonomia de cada aluno. Maria é muito criativa, participativa, com o tempo ela aprendeu a aprender. Ela tinha interesse em aprender mais sobre geometria, e sua professora trouxe para sala de aula, vivências diferentes a respeito disso facilitando então seu aprendizado. A avaliação feita pela professora, leva em conta as atividades dos alunos e da ênfase à auto avaliação de cada aluno.

Abordagem cognitivista: 

Helena do 6º ano estuda em uma sala composta por 25 alunos onde o professor lhe fornece condições para que possa aprender por si própria a matéria de história. Ela tem a liberdade de ação real e material. O professor promove um ambiente desafiador favorável à motivação, para que Helena pense, reflita e aprenda. Ela aprende da seguinte forma: observa, experimenta, compara, faz relações, analisa, argumenta. Seu professor costuma apresentar situações problemas, causando uma aprendizagem significativa e relevante, para Helena, a qual resolve problemas por ensaio e erro. Seu professor avalia o aproveitamento apoiado em múltiplos critérios, ele considera principalmente a assimilação e a aplicação em situações variadas.

Abordagem sociocultural:

Zuleide tem 43 anos, e estuda em uma sala do EJA composta por 30 alunos de diferentes idades. Sua escola é um local que proporciona o crescimento mútuo, do professor e dos alunos. Essa aula trata-se de geografia regional, nessa, a aluna assume a posição de sujeito de sua própria educação. Seu professor procura questiona-la sobre sua cultura dominante, e assim a valorizar, criando condições para que Zuleide analise seu contexto e produza cultura. Seu professor cria condições para que juntamente com ela, a consciência ingênua seja superada e que ela possa perceber as contradições da sociedade e grupos em que vivem. Zuleide é um ser ativo, dialógico e critico. A avaliação é por meio da auto avaliação e avaliação mútua e permanentemente da prática educativa por professor e alunos. Zuleide e seu professor sabem quais foram as dificuldades e quais os progressos.

Tendências Pedagógicas na Pratica Escolar, de José Carlos Libâneo


Resenha critica refente a aula faltante da aluna Camila Petrucci Rosa.

O texto Tendências Pedagógicas na Pratica Escolar, de José Carlos Libâneo, traz características e reflexões diante de diferentes tipos de praticas pedagógicas. O autor divide algumas praticas duas grandes estruturas, são elas: liberais e progressistas. A característica básica da pedagogia liberal é que ela tende a não ser critica, tendendo a condizer com as ideologias capitalistas este tipo de pedagogia se subdivide na tradicional, renovada progressivista, renovada não diretiva e tecnicista. Enquanto o tipo de pedagogia progressista tem como característica fundamental ser critica e procurar fazer com que seus alunos sejam sujeitos críticos na sociedade, esta se subdivide em libertadora, libertária e critico-social.
As tendências liberais procuravam legitimar a ordem social e econômica, por isso por mais que se considerem neutras, não assumem um compromisso com as transformações sociais. A pedagogia tradicional acredita que o sujeito deve se adaptar as normas sociais, uma vez que o professor é o retentor do conhecimento da própria cultura social capitalista e este o transmite para os alunos. Neste tipo de pedagogia não considera as diferenças sociais, ou seja, não leva em conta que existem desigualdades sociais na sociedade e por serem diferentes devem ser consideradas como tais. Não há como ter um padrão de ensino para todos os alunos, sendo que, cada um deles, tem diferenças socioeconômicas e especificidades individuais.
A tendência renovada progressivista, também acrítica aos fatores sociais, acredita que o aprendizado se faz com a prática. Além disso, esta mesma prática vem em busca de um aprimoramento individual, a escola funciona como uma parcela da sociedade que a reproduz, os alunos buscam então seu papel na escola, assim como buscarão na sociedade. A escola é centrada no aluno, atua apenas como uma mediadora no sentindo de valorizar o auto aprendizado do aluno, mas lembrando de que adequa o aluno ao meio social e não busca que ele reflita criticamente sobre este meio. 
Com relação à tendência liberal renovada não diretiva, já tem uma preocupação maior com o viés da psicologia humana. Neste caso, a escola tem como um dos objetivos buscar uma boa formação de atitudes em seus alunos. Além disso, promove o auto desenvolvimento do aluno, ou seja, busca que os próprios alunos vão à procura de conhecimentos. É comum neste tipo de pedagogia ser utilizada a auto avaliação como meio de avaliação. Cabe lembrar que este modelo de ensino também é centrado no aluno e a escola busca que este aluno consiga modificar suas próprias percepções.
A tendência tecnicista de praticas pedagógica já é muito conhecida por nós, ela esta completamente articulada com o sistema de produção capitalista. A escola busca então uma transmissão e recepção de conteúdos, o professor tem a função de ligar o aluno com a verdade técnico e cientifica. O aluno da escola tecnicista deve ser um aluno que seja competente para o mercado de trabalho. Este modelo pedagógico utiliza da tecnologia como um modificador da sociedade, visando indivíduos que sigam o modelo capitalista, entretanto não procurem realizar mudança social alguma.
As tendências pedagógicas progressistas tem a característica de estimular a consciência critica nos alunos, principalmente ao sistema capitalista.

Entrando em enfoque para este tipo de pedagogia critica, encontramos a tendência progressita libertadora. Esta tem como um dos grandes autores desta concepção Paulo Freire, quem relaciona a educação com a luta de classes. Neste caso, o educando deve aprender para conhecer a realidade em que vive, e ainda, compreender, refletir e depois exercer sua visão critica sobre determinada realidade. Esta visão não acredita uma relação de autoritarismo e hierárquica dentro dos modelos escolares.
Também de maneira critica, a tendência progressista libertaria tem como diferencial partir o aprendizado do conhecimento prévio de seus alunos. Explicando melhor, é possível dizer que esta pedagogia tem caráter popular e não formal, fazendo com que os conhecimentos adquiridos sejam apenas de utilidade do educando e sempre considerando o que o aluno já entendia sobre determinado assunto. 
Por fim, Libâneo nos traz uma ultima tendência pedagógica, seria ela a critico social. Nesta se aplicam conceitos das tendências libertarias e libertadoras. Segundo o autor, visa um ensino com participação organizada e democrática, na qual os conteúdos trabalhados estejam contextualizados na realidade do aluno. Um grande autor desta tendência pedagógica é Dermeval Saviani e o mesmo debate que o aprendizado deve ser sempre significativo para o aluno, partindo também dos conhecimentos prévios do educando.  O aluno aprende quando consegue ter uma visão clara de seu contexto histórico, e ainda, uma reflexão sobre a relevância dos conteúdos em sua realidade social. Sendo assim, a escola deve ser um agente mediador do ensino aprendizado, visando, além da reflexão, a síntese e a clareza dos conteúdos estudados no ambiente escolar. 

segunda-feira, 22 de abril de 2013

Reflexão sobre o livro: O bom professor e sua prática




Com a leitura do livro O Bom Professor e sua Pratica de Maria Isabel da Cunha, realizamos uma reflexão sobre o aluno da escola atual, os fundamentos metodológicos que devem ser utilizados e o perfil do suposto bom professor. 
Neste sentido, devemos considerar fundamentos teóricos necessários para o bom professor, as influências da sociedade e como o professor transmite (mesmo que sem querer) estas influenciam aos seus alunos. No mais, cabem também ao professor contemplarem o saber específico, o saber pedagógico e o saber político. Ao fazermos uma coletânea de vídeos com professores de Universidades e da Escola Básica, alguns apontaram como necessário estes saberes, uma vez que é preciso que o professor tenha conhecimento sobre os conteúdos que esta ensinando (e domine bem eles), saiba se relacionar com os seus pares e ter uma prática pedagógica adequada, além de também estar ciente do seu papel dentro da sociedade e exercer sua pratica de acordo com a importância deste oficio.
O educador deve levar o homem a ser transformador do meio em que vive. Assim, o professor deve obter uma relação simultânea entre a teoria e a pratica. A prática, sendo esta a fonte da teoria, também age como transformadora, pois é ela que põe em pratica o que esta sendo investigado pela teoria. Ela tem elementos teóricos, contudo, também é criadora e inovadora, pois é a partir dela que verá onde melhorar, fortalecer ou refazer. Devemos pensar que os profissionais devem ter embasamento teórico, pratica, reflexão sobre a pratica para que façam (se necessário) uma nova teoria.   O professor deve-se então se colocar também na postura de pesquisador para que o conhecimento não seja apenas reproduzido, mas construído.
A pesquisa do livro se por vivências com grupos, resposta de alunos e professores a questionários. Para analisar os discursos encontrados em suas pesquisas Cunha procura analisar contexto ideológico presente nos textos e no agrupamento de informações. Ao realizarmos um trabalho baseado na leitura deste livro procuramos fazer uma pesquisa um pouco similar com a da autora. Entrevistamos diferentes professores, de diferentes áreas, buscando entender no que se define um bom professor. Obviamente que analisamos cada entrevista no sentido da formação e da atuação de cada professor. Muitas vezes, os professores de Universidades podem ter conceitos diferentes de professores da Educação Infantil, assim como estes últimos podem pensar uma pratica diferente dos professores de Educação de Jovens e Adultos. As ideologias dos professores resultam de sua prática social, ou seja, sua atividade social deve condizer com seus fundamentos teóricos e com suas visões de mundo. Os professores e suas praticas dependem do meio em que estão pois são submetidos às estruturas sociais. 
A autora do livro assistiu a duas aulas de 42 professores diferentes, e percebe que a maior parte das aulas é expositiva, mesmo que haja uma preocupação com a participação dos alunos. Dentre as habilidades para despertar interesse nos alunos foram percebidas várias como esclarecer os objetivos das aulas, a importância daquele conteúdo para o cotidiano dos alunos, assim como para a própria historia. Pode ser que a ação docente seja, muitas vezes, pouco reflexiva, até ingênua. Mas nem por isso deixa de ser uma prática política, que evidencia valores. É considerado um bom professor aquele que consegue agir de forma positiva aos anseios sociais relacionados à sua atividade na sociedade. Além disso, conhecer o aluno e especificar sua pratica com cada um deles é importante para que haja esta aproximação professor-aluno. Não se trata de uma intimidade ou amizade com estes, mas é importante que o professor sempre se preocupe com quem fala e o que fala. Uma vez que isto é feito, a compreensão do que se é aprendido se dá de maneira muito mais enriquecedora e contextualizada. O professor deve sempre se mostrar disponível para os questionamentos e duvidas de seus alunos. 
Podemos perceber que há uma grande quantidade de entraves que dificultam o trabalho dos professores, esses vão desde salários até o interesse dos alunos. O professor contribui para a construção social ao agir de forma reflexiva na vida dos alunos. Mesmo que a realidade educacional e social de nosso país desconsidere muitas vezes a profissão dos professores, é importante lembrar que estes responsáveis pela transformação social e econômica do país. A leitura do livro foi importante para que observasse algumas metodologias e habilidades usadas para tentar romper com as barreiras existentes entre o conhecimento o professor e o aluno.
A ideia de um bom professor é relativa, depende do contexto do aluno, da instituição, da vida cotidiana do professor, da sua formação, entre outras coisas. Estudar o cotidiano do professor permitiu entender o contexto de formação desses profissionais. 


Avaliação das apresentações